Terça, 10 Janeiro 2017 08:09

A Lisboa no século 16 em obra de professor da FEARP

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Na época dos chamados “descobrimentos”, Portugal foi a vanguarda do processo de navegações e conquistas que articulou quatro continentes (Europa, África, Ásia e América) e impôs ao mundo a hegemonia europeia. Lisboa, capital do reino, era, nas palavras do respeitado historiador português Vitorino Magalhães Godinho (1918 – 2011), a “grande cabeça de Portugal”. E o Paço da Ribeira, onde se concentravam o novo palácio real, as sedes dos principais organismos administrativos, o centro comercial e os grandes estaleiros, era o coração de Lisboa. De uma varanda no segundo piso, o rei em pessoa podia observar a saída dos navios, que, acompanhando o fluxo do Tejo, ganhavam o Atlântico.

O que era, então, Lisboa? Como estava constituída sua população? Como vivia e sobrevivia sua gente? Estas perguntas definiram os eixos principais do livro Viver em Lisboa: século XVI, de Lélio Luiz de Oliveira, publicado com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, Oliveira enfatizou em seu livro o aspecto econômico, com a inserção de instrutivas tabelas quantitativas, mas também deu espaço à vida cotidiana e à mentalidade desses homens, “tão profundamente inventores quanto rotineiros”, como os definiu o historiador francês Fernand Braudel (1902 – 1985), um dos principais representantes da famosa École des Annales.

Ficha do livro

Título: Viver em Lisboa: século XVI

Autor: Lélio Luiz de Oliveira

Editora: Alameda

Ano: 2015

Páginas: 124

Preço: R$ 26

Veja matéria completa na Agência Fapesp.

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