O professor Luciano Nakabashi, do Departamento de Economia da FEA-RP, foi eleito para presidente da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (ANPEC). Cássio da Nóbrega Besarria da UFPB será o vice-presidente e o mandato dos professores será de 2 anos, de 2022 a 2024.
É a primeira vez que um professor da FEA-RP assume o cargo mais alto da associação e o primeiro da USP desde 1994, quando foi presidida por José Paulo Zeetano Chahad, da FEAUSP.
Fundada em 1973, ela reúne instituições brasileiras que desenvolvem pesquisa e pós-graduação na área de Economia. Conta com 29 instituições associadas em todas as regiões do Brasil.
Entre as atividades promovidas pela ANPEC estão a realização do exame nacional para seleção dos ingressantes nos programas de mestrado, a organização do encontro nacional de economia, a publicação da revista Economia e a entrega do prêmio Haralambos Simeonidis para os melhores artigos e teses da área.
Nakabashi explica que um dos grandes desafios é inovar na geração de receitas da associação. “Com o apoio dos coordenadores, espero que a revista, o exame e o congresso, que deve ser presencial no próximo ano, sejam sustentáveis financeiramente”. Ele também destaca a importância de promover os programas e atrair alunos para os cursos de mestrado e doutorado, focando entre vários aspectos na importância da profissão de economista para a sociedade.
Professor na FEA-RP desde 2011, Nakabashi possui graduação em Economia pela Unicamp, mestrado em Desenvolvimento Econômico pela UFPR e doutorado em Economia pela UFMG. Foi aluno visitante do programa de pós-graduação em Economia e Demografia da Universidade do Texas em Austin, e pesquisador visitante na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign.
Tem experiência em Crescimento e Desenvolvimento Econômico, Conjuntura Econômica e Economia Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: capital humano e crescimento econômico; relações existentes entre capital humano e instituições; os impactos da mudança estrutural sobre o crescimento; pobreza e desenvolvimento econômico; determinantes da criminalidade.
Por: Leonardo Rezende