Lunes, 12 Agosto 2019 12:40

Taxa de inadimplência recua

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Entre os meses de abril de 2018 e 2019, a taxa de inadimplência média no País recuou 0,31 pontos percentuais (p.p.), com queda de 0,39 p.p. para pessoas jurídicas e de 0,27 p.p. para físicas. É o que aponta o Boletim Crédito de julho de 2019,  elaborado sob coordenação do professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, Luciano Nakabashi, com a participação dos pesquisadores Francielly Almeida e Caio Vinicius da Silva Albanezi.

 

Os spreads bancários (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) para recursos livres ficou em 31,45% em abril de 2019. Na comparação entre os meses de abril de 2018 e de 2019, a queda foi 1,58 p.p.. Para recursos direcionados a queda observada foi de 0,42 p.p. no mesmo período.

 

Ainda considerando o período analisado, os juros médios para recursos livres apresentaram queda de 0,11 p.p. Para pessoas jurídicas e físicas as reduções foram de 0,06  p.p. e 0,17 p.p., respectivamente. Já os juros para recursos direcionados, no mesmo período, as retrações foram de 0,03 p.p. no total e para pessoas físicas, e de 0,02 p.p. para pessoas jurídicas.

 

As operações de crédito cresceram 0,4% no país entre abril de 2018 e 2019. No estado de São Paulo e em sua Região Metropolitana, as operações de crédito registraram crescimento de 4,1% e 4,7%, respectivamente.

 

Segundo os pesquisadores a queda dos juros médios e da inadimplência registraram patamares historicamente baixos. Esses fatores contribuíram para recuo no spread bancário. Embora tenha desacelerado, as operações de crédito mantiveram tendência de crescimento na variação em 12 meses, com um bom desempenho no estado paulista”.

 

As projeções para 2019 são de crescimento de 6,5% do saldo de crédito: “Segundo a Pesquisa Trimestral sobre Condições de Crédito de Jun./19, a expectativa é de aumento do volume de novas concessões de crédito no terceiro trimestre de 2019 para grandes, médias, micro e pequenas empresas, além do crédito ao consumo e habitacional para pessoas físicas”.

 

Por: Leonardo Rezende, Assessoria de Comunicação da FEA-RP. 

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