Quarta, 06 Dezembro 2017 14:44

Portinari e os cinco sentidos em exposição na USP em Ribeirão

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A exposição na USP Ribeirão permite o aproveitamento sensorial 

Obras de arte geralmente são apreciadas utilizando-se apenas um dos cinco sentidos humanos, a visão. Mas a partir do dia 8 de dezembro, às 17h30, exposição no Espaço de Eventos do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEARP) da USP vai permitir aos visitantes utilizar os cinco sentidos para interagir com uma seleção de obras reproduzidas de Cândido Portinari.

A Mostra Todos os Sentidos é gratuita e proporcionará a experimentação de elementos representados em diversos quadros do pintor. Será possível, por exemplo, sentir o cheiro do café retratado na obra O Café (foto 2) ou mesmo ouvir sons da flauta presente na obra O Flautista (foto 1).

“O objetivo é permitir que os visitantes observem e explorem o trabalho de Portinari em verdadeira profundidade através do puro aproveitamento sensorial, ajudando assim a atrair um público diversificado com diferentes habilidades sensoriais para apreciar seu trabalho de uma forma absolutamente nova”, explica a curadora da mostra e professora  Carla da Silva Santana de Castro, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

A Mostra é promovida pela FMRP, PUSPRP, Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP), todos da USP. E também do Santander Universidades, Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (FAEPA), Projeto Portinari e Cooperativa de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé).

A Mostra ficará em cartaz até o dia 31 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Espaço de Eventos do IEA-RP, Avenida Bandeirantes, 3900, Monte Alegre – antigo prédio do Banco Santander, ao lado do prédio central da FMRP-USP.

Cândido Portinari

Portinari é filho de imigrantes italianos e nasceu em Brodowski, no interior do estado de São Paulo, e desde criança manifestava vocação artística. Ele quase sempre usava suspensórios, colarinho, gravata, abotoaduras e camisas e meias de cores fortes.

O pintor, com reconhecimento dentro e fora do país, retratou em suas telas o povo brasileiro e tem mais de cinco mil obras em sua autoria. Entre elas os painéis Guerra e Paz oferecidos pelo governo brasileiro à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York nos Estados Unidos da América. Ele morreu em 1962, aos 58 anos, por intoxicação pelas tintas que utilizava.

Mais informações: (16) 3315-0368

Por: Thais Cardoso e Giovanna Grepi (com informações do Museu Casa de Portinari) - assessoria de imprensa do Campus USP em Ribeirão Preto.

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