Terça, 11 Setembro 2018 08:53

Presidente da CCEX quer destacar atividades de extensão da FEA-RP

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Reconhecer e incentivar as atividades de extensão de seus alunos, funcionários e professores, e dar mais visibilidade ao que fazemos são algumas das diretrizes que conduzirão, pelos próximos dois anos, os trabalhos do novo presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP Dirceu Tornavoi de Carvalho. Junto com Tabajara Pimenta Júnior, vice-presidente da CCEX, Carvalho foi eleito pela Congregação da FEA-RP no último dia 31 de agosto.

 

O professor Dirceu conta que participou da criação da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) e que atua com o MBA Marketing e com o curso Brazilian Business & Culture Program (Summer School) da FEA-RP, tendo assim ampla experiência com projetos de extensão. Pretende ainda, trabalhar não apenas internamente, mas também em conjunto com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP.

 

Entre as principais ações previstas, segundo ele, estão incentivar o uso da infraestrutura instalada, como os Estúdios de Gravação e buscar financiamento externo. “Entretanto há outras fontes como bolsas USP e de outros órgãos de fomento nacionais e internacionais.  A ideia é estimular a comunidade FEA-RP a buscar novas fontes de recursos, em especial aquelas que representam um timbre de qualidade aos projetos apresentados, ou seja, projetos competitivos que proporcionem reconhecimento externo à unidade no campo de extensão”, destaca.

 

Tabajara Pimenta Júnior espera trabalhar com o apoio das entidades estudantis: “As entidades são um importante agente das atividades de Cultura e Extensão. Muitos dos projetos são propostos, realizados e/ou auxiliados pelas entidades”.

 

Confira aqui a entrevista completa com os professores:

O que o motivou a concorrer à CCEx?

Dirceu Tornavoi de Carvalho:

Estou na FEA-RP desde 1994. Fui o primeiro professor de marketing desde a primeira turma de graduação. Em 1995 ajudei a formar e fui o primeiro diretor de projetos da FUNDACE, sob a presidência do saudoso Prof. Ivo Torres. Os demais diretores e vices nos primeiros anos da nossa fundação foram os Profs. Sergio Takahashi, Rosana Grillo e Adriana Procópio a quem tenho em alta estima.

Sempre fui um entusiasta da extensão universitária e atuo há muitos anos com o MBA Marketing, o Summer Program e diversos outros projetos que levam o conhecimento da FEARP à comunidade local, nacional e internacional.

Nesse momento a USP está passando por uma série de mudanças e, com a minha experiência bem como a de vários outros professores da FEA-RP que se dedicam à cultura e extensão, entendi que poderia dar mais uma contribuição ao aprimoramento dessa importante área da nossa missão. Isso exige ações tanto internas à nossa unidade quanto em conjunto com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, em SP.

Tabajara Pimenta Júnior: O desejo de participar continuamente dos diferentes organismos de gestão da Universidade (comissões, conselhos, comitês, programas), oferecendo minha contribuição.

 

O que pretende priorizar na sua gestão?

DTC: Quero contribuir basicamente em dois pontos:

  1. a) Aperfeiçoar o arcabouço institucional da USP para que reconheça e incentive mais as atividades de extensão de seus alunos, funcionários e professores.
  2. b) Dar mais visibilidade interna e externa ao que fazemos.

Mais detalhes nas respostas às próximas perguntas.

TPJ: Tornar mais conhecidas as atividades ligadas à CCEx entre professores, alunos e funcionários e incentivar as iniciativas voltadas para a Cultura e Extensão.

 

Que tipo de serviços ou cursos de curta duração poderiam ser organizados e oferecidos pela CCEx da FEA-RP à sociedade?

DTC: Apesar de os cursos geridos pela FUNDACE serem os mais visíveis e os que trazem recursos extra orçamentários para nossa unidade, eles não são as únicas iniciativas de cultura e extensão da FEARP. Muita gente pensa que o foco da CCEx se limita a cursos e projetos que passam pela FUNDACE. Nossos alunos, professores e nossa fundação também têm iniciativas empresariais e sociais que são pouco conhecidas e divulgadas. A CCEx abrange um universo muito mais amplo e entendemos que a comunidade externa precisa saber mais de nossas iniciativas, em especial as sociais.

TPJ: As possibilidades são muitas, porque para cada modalidade de curso que existe, ou pode vir a ser oferecida, a variedade de temas úteis à comunidade é muito ampla!

 

O que esperar dos cursos de difusão, especialização, etc?

DTC: Nossa escola dispõe de um estúdio especialmente preparado para cursos à distância e iniciativas digitais. Propomos estimular o uso dessa infraestrutura, não somente para cursos à distância geridos pela FUNDACE, mas também para outras finalidades, como preparação de material didático complementar ou gravação de vídeos a serem postados nos nossos sítios eletrônicos, em iniciativas conjuntas com as comissões de Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa.

TPJ: Que sejam úteis à sociedade e com a elevada qualidade que caracteriza a Universidade.

 

É possível financiar atividades de extensão?

DTC: A fonte principal de financiamento tem sido cursos e projetos pagos por alunos, empresas e governos, daí a importância da FUNDACE em administrar esses processos. Entretanto há outras fontes como bolsas USP e de outros órgãos de fomento nacionais e internacionais.  A ideia é estimular a comunidade FEA-RP a buscar novas fontes de recursos, em especial aquelas que representam um timbre de qualidade aos projetos apresentados, ou seja, projetos competitivos que proporcionem reconhecimento externo à unidade no campo de extensão.

TPJ: Este é um ponto que esta nova gestão pretende estudar, mapear e divulgar. É importante que sejam claras as possibilidades de fomento, parceria, patrocínios etc. para incentivar as atividades de Cultura e Extensão em nossa Unidade.

 

Como o sr. enxerga o trabalho das entidades? É possível trabalhar em conjunto com elas?

DTC: A experiência de trabalhar com representantes de entidades estudantis no Escritório de Relações Empresariais e na SEFEA foi bárbara. Vejo que os alunos de graduação têm sede de fazer as coisas acontecerem. E de fato já fazem muita coisa boa que, em sua maior parte, pode ser classificada como atividade de cultura e extensão. A ideia é mapear as iniciativas existentes, trabalhar com o escritório de relações empresariais e com entidades de forma a fomentar, divulgar e registrar tais atividades. No campo institucional queremos que alunos, bem como funcionários e professores, tenham tais atividades oficialmente reconhecidas.

TPJ: Não só é possível como é um importante canal para as iniciativas de Cultura e Extensão. As entidades são um importante agente das atividades de Cultura e Extensão. Muitos dos projetos são propostos, realizados e/ou auxiliados pelas entidades.

 

E o alinhamento com a Diretoria? Como a FEA-RP pode melhorar essa área?

DTC: Acho que devemos trabalhar pela FEARP, independentemente das questões políticas e as legítimas aspirações pessoais que sempre rondam os processos eleitorais. Já trabalhei de forma voluntária em projetos que ocorreram sob todos os diretores da FEARP. Citei o Prof. Ivo Torres que era o equivalente ao diretor em 1995. Eu fui o operacional de muita coisa e nunca tive um cargo na estrutura formal da USP. Agora que estou na presidência da CCEx quero continuar esse trabalho com nova perspectiva. Entendo que a atual diretoria está fazendo todo o esforço para alinhar o trabalho das comissões a um projeto de melhoria de nossa unidade nos seus campos de atuação, com consequências positivas para alunos, funcionários e professores.

TPJ: Há uma ótima interlocução da CCEX com a nova Diretoria da FEA-RP. Temos convicção de que será uma gestão frutífera no que tange às atividades da CCEx.

 

Sobre os professores

DirceuDirceu Tornavoi de Carvalho possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado, doutorado e livre-docência em Administração pela Universidade de São Paulo. Foi professor visitante da Ghent University (Bélgica) e na Inholland University (Holanda) e visiting scholar na Vanderbilt University (EUA). Atualmente é professor associado da FEA/RP-USP e coordenador, desde 2000, do MBA Marketing. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Marketing, atuando principalmente nos seguintes temas: Comportamento do Consumidor, Pesquisa de Mercado, Estratégia de Marketing e Negócios Internacionais.

 

 

 

TABATabajara Pimenta Júnior é Doutor em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - FEA/USP, onde também cursou graduação em Administração. Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) fez graduação e mestrado em Engenharia Mecânica. Atualmente é Professor Associado da FEA-RP/USP. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Mercado Financeiro, atuando principalmente nos seguintes temas: Mercado de Capitais, Mercado de Derivativos, Administração Financeira e Avaliação de Empresas.

 

Por: Leonardo Rezende, Assessoria de Comunicação da FEA-RP.

 

 

Lido 2670 vezes Última modificação em Sexta, 21 Setembro 2018 11:08